Sueño de una tarde dominical en la Alameda Central (1947) é um mural de 15 metros de Diego Rivera que sobreviveu à destruição da cidade do México, em 1985, causada por um terramoto. Foi depois instalado num museu. O que aqui está é um detalhe: a encenação do poder. La Calavera Catrina, a mulher esqueleto, é uma criação do gravador Jose Guadalupe Posada da qual Rivera se apropriou para simbolizar a burguesia decadente. Frida Khalo também lá está com a mão apoiada numa criança de 10 anos, por sinal, o próprio Rivera nessa idade. Se Frida representa a traição à sua classe social, Rivera provavelmente aponta ao futuro. O mural completo conta uma estória e é História. Soubéssemos mais de História e muita coisa seria diferente.
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