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CULTURA

Há 18 meses, perdidos numa ponte

Foto do escritor: Jorge CamposJorge Campos


Guaidó e o chefe Leopoldo Lopéz, totalista das tentativas de golpe na Venezuela desde 2002. Lopez foi "libertado" da prisão domiciliária em que se encontrava e foi ter com o discípulo a uma ponte onde se concentravam algumas dezenas de pessoas e mais uns quantos indivíduos fardados para a televisão. A ideia era apelar à mobilização geral do povo contra a "ditadura", aguardar a chegada de uma guarda pretoriana constituída a partir da deserção em massa das forças armadas bolivarianas e tomar o Palácio de Miraflores. Seria a "operação liberdade". Lopez tratou de se pôr a milhas tão cedo quanto lhe foi possível e foi enfiar-se na embaixada de Espanha. A Espanha, por sinal, mantém presos nove independentistas da catalunha, mas protege um golpista profissional. Hoje, o povo de Guaidó assobiou para o ar. As forças armadas ficaram onde sempre estiveram. Maduro continua em Miraflores. O John Bolton veio dizer como tudo tinha sido combinado. O Mike Pompeo voltou a ameaçar com a intervenção armada. E as televisões andam atarantadas sem perceberem porque razão as coisas não aconteceram como estava previsto no guião.

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Ensaios, conferências, comunicações académicas, notas e artigos de opinião sobre Cultura. Sem preocupações cronológicas. Textos recentes  quando se justificar.

 

Ensaios, conferências, comunicações académicas, textos de opinião. notas e folhas de sala publicados ao longo de anos. Sem preocupações cronológicas. Textos recentes quando se justificar.

Arquivo. Princípios, descrição, reflexões e balanço da Programação de Cinema, Audiovisual e Multimédia do Porto 2001-Capital Europeia da Cultura, da qual fui o principal responsável. O lema: Pontes para o Futuro.

Estático
Iluminação Camera

Notas, textos de opinião e de reflexão sobre os media, designadamente o serviço público de televisão, publicados ao longo dos anos. Textos  de crítica da atualidade.

televisão sillouhette

Atualidade, política, artigos de opinião, textos satíricos.

Textos avulsos de teor literário nunca publicados. Recuperados de arquivos há muito esquecidos. Nunca houve intenção de os dar à estampa e, o mais das vezes, são o reflexo de estados de espírito, cumplicidades ou desafios que por diversas vias me foram feitos.

Notas pessoais sobre acontecimentos históricos. Memória. Presente. Futuro.

Imagens do Real Imaginado (IRI) do Instituto Politécnico do Porto foi o ponto de partida para o primeiro Mestrado em Fotografia e Cinema Documental criado em Portugal. Teve início em 2006. A temática foi O Mundo. Inspirado no exemplo da Odisseia nas Imagens do Porto 2001-Capital Europeia da Cultura estabeleceu numerosas parcerias, designadamente com os departamentos culturais das embaixadas francesa e alemã, festivais e diversas universidades estrangeiras. Fiz o IRI durante 10 anos contando sempre com a colaboração de excelentes colegas. Neste segmento da Programação cabe outro tipo de iniciativas, referências aos meus filmes, conferências e outras participações. Sem preocupações cronológicas. A Odisseia na Imagens, pela sua dimensão, tem uma caixa autónoma.

Todo o conteúdo © Jorge Campos

excepto o devidamente especificado.

     Criado por Isabel Campos 

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