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CULTURA

Hasta siempre, comandante!

  • Foto do escritor: Jorge Campos
    Jorge Campos
  • 15 de nov. de 2020
  • 1 min de leitura

Fonte: Escambray

Há anos fiz uma longa viagem por Cuba. Por toda a ilha. Passei por alguns destinos turísticos a correr e fiz muitas centenas de quilómetros de carro com diversas paragens durante as quais falei com quem bem entendi. Estive em casas de cubanos. Encontrei uma sociedade contraditória - não conheço nenhuma que o não seja -, em muitos casos disfuncional, mas com um orgulho de si própria e uma alegria de viver do seu povo como nunca encontrei em mais lado algum. Obviamente, encontrei descontentes com boas razões para estarem descontentes. Mas, surpreendentemente, foi de um deles que ouvi estas palavras a propósito das consequências do embargo americano: somos pobres, mas não somos miseráveis. Fidel Castro é uma figura gigantesca. Gigantesca pela dimensão utópica, revolucionária e internacionalista, pelo pragmatismo que o levou, mal, à fronteira da distopia embora sem nela sucumbir, pelas contradições decorrentes de ter tomado medidas duras no contexto da intromissão permanente da maior potência imperialista do mundo. Antes de Fidel, Cuba era o bordel da América. Depois de Fidel, uma pátria independente. Com grandes conquistas, designadamente no ensino e na saúde. Nessa viagem fiz o percurso dos revolucionários do Gramna. Da Sierra Maestra a Havana. Visitei os lugares de resistência. Hoje, fico contente por o ter feito. Quando do célebre julgamento após o malogrado assalto ao quartel de Moncada, em 1953, Fidel disse perante o tribunal do ditador Baptista: a história me absolverá! Eu limito-me a dizer que Fidel, apesar de tantas vezes ter discordado dele, é um vencedor da História.

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Ensaios, conferências, comunicações académicas, notas e artigos de opinião sobre Cultura. Sem preocupações cronológicas. Textos recentes  quando se justificar.

Iluminação Camera

 

Ensaios, conferências, comunicações académicas, textos de opinião. notas e folhas de sala publicados ao longo de anos. Sem preocupações cronológicas. Textos recentes quando se justificar.

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Arquivo. Princípios, descrição, reflexões e balanço da Programação de Cinema, Audiovisual e Multimédia do Porto 2001-Capital Europeia da Cultura, da qual fui o principal responsável. O lema: Pontes para o Futuro.

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Atualidade, política, artigos de opinião, textos satíricos.

Notas, textos de opinião e de reflexão sobre os media, designadamente o serviço público de televisão, publicados ao longo dos anos. Textos  de crítica da atualidade.

Notas pessoais sobre acontecimentos históricos. Memória. Presente. Futuro.

Textos avulsos de teor literário nunca publicados. Recuperados de arquivos há muito esquecidos. Nunca houve intenção de os dar à estampa e, o mais das vezes, são o reflexo de estados de espírito, cumplicidades ou desafios que por diversas vias me foram feitos.

Imagens do Real Imaginado (IRI) do Instituto Politécnico do Porto foi o ponto de partida para o primeiro Mestrado em Fotografia e Cinema Documental criado em Portugal. Teve início em 2006. A temática foi O Mundo. Inspirado no exemplo da Odisseia nas Imagens do Porto 2001-Capital Europeia da Cultura estabeleceu numerosas parcerias, designadamente com os departamentos culturais das embaixadas francesa e alemã, festivais e diversas universidades estrangeiras. Fiz o IRI durante 10 anos contando sempre com a colaboração de excelentes colegas. Neste segmento da Programação cabe outro tipo de iniciativas, referências aos meus filmes, conferências e outras participações. Sem preocupações cronológicas. A Odisseia na Imagens, pela sua dimensão, tem uma caixa autónoma.

Todo o conteúdo © Jorge Campos

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     Criado por Isabel Campos 

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