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CULTURA

Cinema e fascismo 11

  • Foto do escritor: Jorge Campos
    Jorge Campos
  • 14 de out. de 2020
  • 1 min de leitura

Atualizado: 22 de out. de 2023



48 (2010) de Susana de Sousa Dias. Há filmes indispensáveis. Este é um deles. Nos últimos dias as questões do racismo e da xenofobia voltaram a abrir noticiários e fazer capas de jornais. O racismo e a xenofobia abandonaram o estado latende e deram lugar aos conteúdos manifestos. Bastou um simples pretexto para o país dos brandos costumes revelar uma outra face sombria até da parte de quem não se esperava. Este filme não toca especificamente nestas matérias, embora também passe por lá. Interpela-nos sobre o fascismo português. Ele existiu. Prendeu, oprimiu, torturou, censurou, aterrorizou, destruiu famílias, fez uma guerra sem futuro, teve forças militarizadas, miúdos enfiados em uniformes, saudações romanas e o indispensável ditador. 48 anos. Quase exclusivamente articulado em torno de fotografias cadastradas da PIDE, o filme serve-se do testemunho dos ex-pressos políticos em off, o que lhe dá uma força avassaladora. Exigente, arrojado, inovador no plano estético e várias vezes premiado 48 deveria fazer parte do plano nacional de cinema.

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Ensaios, conferências, comunicações académicas, notas e artigos de opinião sobre Cultura. Sem preocupações cronológicas. Textos recentes  quando se justificar.

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Imagens do Real Imaginado (IRI) do Instituto Politécnico do Porto foi o ponto de partida para o primeiro Mestrado em Fotografia e Cinema Documental criado em Portugal. Teve início em 2006. A temática foi O Mundo. Inspirado no exemplo da Odisseia nas Imagens do Porto 2001-Capital Europeia da Cultura estabeleceu numerosas parcerias, designadamente com os departamentos culturais das embaixadas francesa e alemã, festivais e diversas universidades estrangeiras. Fiz o IRI durante 10 anos contando sempre com a colaboração de excelentes colegas. Neste segmento da Programação cabe outro tipo de iniciativas, referências aos meus filmes, conferências e outras participações. Sem preocupações cronológicas. A Odisseia na Imagens, pela sua dimensão, tem uma caixa autónoma.

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     Criado por Isabel Campos 

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