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CULTURA

Cinema e fascismo 10

Foto do escritor: Jorge CamposJorge Campos

Atualizado: 22 de out. de 2023



Nuit et Brouillard (1955) de Alain Resnais. No dia em que o ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha se manifestou "extremamente preocupado" pelo bem sucedido branqueamento do nazismo levado a cabo no seu país pela extrema direita; no dia em que se comemora o dia internacional das vítimas do holocausto; em mais um dia em que os sinais de uma doença que se julgava erradicada voltam a manifestar-se de forma subreptícia um pouco por todo o lado num quadro de preocupante relativismo simbólico; neste dia, a minha escolha tinha de recair neste filme. É mais um documentário. Com cerca de 50 minutos, texto de Jean Cayrol, um sobrevivente do campo de concentração de Mauthausen-Gusen e música de Hanns Eisler, Nuit et Brouillard é uma obra-prima do cinema e uma aterradora reflexão não só sobre a memória mas também, e sobretudo, sobre a responsabilidade de cada um sobre o que aconteceu. É de responsabilidade cívica, moral e intelectual que hoje é preciso voltar a falar. Porque quando se perde a batalha dos valores abre-se o campo à barbárie.

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Ensaios, conferências, comunicações académicas, notas e artigos de opinião sobre Cultura. Sem preocupações cronológicas. Textos recentes  quando se justificar.

 

Ensaios, conferências, comunicações académicas, textos de opinião. notas e folhas de sala publicados ao longo de anos. Sem preocupações cronológicas. Textos recentes quando se justificar.

Arquivo. Princípios, descrição, reflexões e balanço da Programação de Cinema, Audiovisual e Multimédia do Porto 2001-Capital Europeia da Cultura, da qual fui o principal responsável. O lema: Pontes para o Futuro.

Estático
Iluminação Camera

Notas, textos de opinião e de reflexão sobre os media, designadamente o serviço público de televisão, publicados ao longo dos anos. Textos  de crítica da atualidade.

televisão sillouhette

Atualidade, política, artigos de opinião, textos satíricos.

Textos avulsos de teor literário nunca publicados. Recuperados de arquivos há muito esquecidos. Nunca houve intenção de os dar à estampa e, o mais das vezes, são o reflexo de estados de espírito, cumplicidades ou desafios que por diversas vias me foram feitos.

Notas pessoais sobre acontecimentos históricos. Memória. Presente. Futuro.

Imagens do Real Imaginado (IRI) do Instituto Politécnico do Porto foi o ponto de partida para o primeiro Mestrado em Fotografia e Cinema Documental criado em Portugal. Teve início em 2006. A temática foi O Mundo. Inspirado no exemplo da Odisseia nas Imagens do Porto 2001-Capital Europeia da Cultura estabeleceu numerosas parcerias, designadamente com os departamentos culturais das embaixadas francesa e alemã, festivais e diversas universidades estrangeiras. Fiz o IRI durante 10 anos contando sempre com a colaboração de excelentes colegas. Neste segmento da Programação cabe outro tipo de iniciativas, referências aos meus filmes, conferências e outras participações. Sem preocupações cronológicas. A Odisseia na Imagens, pela sua dimensão, tem uma caixa autónoma.

Todo o conteúdo © Jorge Campos

excepto o devidamente especificado.

     Criado por Isabel Campos 

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